União Europeia exige libertação imediata de Suu Kyi em Mianmar
15 de maio de 2009Após a prisão da líder oposicionista Aung San Suu Kyi, aumenta a pressão internacional sobre o governo militar em Mianmar, antiga Birmânia. As Nações Unidas e a União Europeia exigem que a junta militar liberte imediatamente a detentora do Prêmio Nobel da Paz.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, anunciou que pretende recorrer a todos os canais de comunicação para promover o diálogo. O relator das Nações Unidas para os Direitos Humanos em Mianmar, Tomás Ojea Quintana, declarou que a prisão da oposicionista e de duas funcionárias suas ferem as determinações da Declaração Universal dos Direitos Humanos e as leis de Mianmar.
Suu Kyi, que já passou seis anos em prisão domiciliar, está encarcerada em um presídio em Rangun. Seu julgamento está previsto para segunda-feira. Ela é acusada de ter recebido visita do americano John Yettaw e, com isso, transgredido as regras da prisão domiciliar. Suu Kyi declarou que o americano foi procurá-la contra a sua vontade. O motivo da visita ainda não foi esclarecido.
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