Os subterrâneos esquecidos de São Paulo
Espaços previstos para linhas de metrô que não se concretizaram funcionam agora como abrigo para pessoas em situação de rua. Outros túneis servem à drenagem do lençol freático ou para manobras de trens.
Arquitetura de estação mostra linha que nunca saiu do papel
O traçado em forma de cruz da estação D. Pedro 2°, visto de cima, marca o cruzamento por onde passaria uma linha de metrô que nunca foi construída. .
Plataforma "fantasma"
Vinte metros abaixo dos trilhos da estação D. Pedro 2°, no centro de São Paulo, encontra-se uma plataforma que nunca recebeu um trem. Construída na década de 1970 para uma linha que nunca saiu do papel, ela permaneceu escondida do público por décadas.
Plataforma para linha nunca construída
Vista da plataforma na Estação D. Pedro 2° para linha que nunca foi construida.
Acesso para linha nunca construída
Uma seção fechada da estação D. Pedro 2° foi originalmente planejada para uma linha de metrô que nunca foi construída. Hoje, área serve como abrigo de emergência em noites frias.
Abrigo subterrâneo
O engenheiro civil José Luis de Carvalho e o oficial da Defesa Civil Carlos Feitosa dentro da área subterrânea da estação que hoje funciona como abrigo de inverno. A operação é coordenada pela Defesa Civil, que determina quando ela será aberta para abrigar pessoas em situação de vulnerabilidade.
Operações coordenadas com Defesa Civil
O engenheiro civil José Luis de Carvalho e o oficial da Defesa Civil Carlos Feitosa dentro da área subterrânea que hoje funciona como abrigo de inverno. A operação é coordenada pela Defesa Civil, que determina quando ela será aberta para abrigar pessoas em situação de vulnerabilidade.
Abrigo
O espaço subterrâneo agora serve como abrigo de inverno, com operações coordenadas pela Defesa Civil, que decide quando abri-lo.
Espaço de acolhimento
Um migrante venezuelano que mora em São Paulo há uma década passa a noite no abrigo da estação de metrô D. Pedro 2°, que oferece camas, cobertores, refeições e roupas durante as noites mais frias.
Área restrita
João Carlos Santos, supervisor de manutenção, dentro do túnel construído para o planejado Ramal Moema, adjacente à estação Paraíso. Nunca aberta ao público desde a década de 1970, a estrutura foi incorporada às operações internas do metrô, atendendo às necessidades de trens de serviço e armazenamento.
Projeto abandonado
No túnel inacabado da estação Paraíso, um trem da Linha Azul 1 passa ao lado do espaço que antes era destinado ao Ramal Moema — um projeto abandonado antes mesmo de sair do papel. Hoje, o local é usado como passagem para trens de manutenção e área de armazenamento de equipamentos
Túnel "fantasma" da estação Paraíso
Dentro do túnel “fantasma” da estação Paraíso, originalmente planejado para o ramal Moema, o movimento constante dos trens revela sua proximidade com a Linha 1-Azul. Nunca aberta ao público, a área é agora usada para manobras e manutenção.