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PolíticaKosovo

Kosovo vai às urnas em meio a tensão com a Sérvia

9 de fevereiro de 2025

Partido governista é favorito na quinta eleição parlamentar desde 2008, quando a então província sérvia se tornou independente.

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Albin Kurti fala diante de microfones segurados por jornalistas
Premiê Albin Kurti fala com repórteres após depositar seu voto na urnaFoto: I. Seferi/DW

Começaram na manhã deste domingo (09/02) as quintas eleições parlamentares de Kosovo desde que a ex-província sérvia declarou independência em 2008, com o atual primeiro-ministro, o nacionalista de esquerda Albin Kurti e seu partido "Vetëvendosje” (Autodeterminação), como os principais favoritos.

Kurti e sua legenda fizeram campanha para desmantelar o que resta das instituições sérvias em Kosovo e, ao mesmo tempo, expandir o alcance do governo para as áreas de maioria sérvia.

"Domingo será um referendo histórico", disse Kurti em um comício na noite de sexta-feira em Pristina, a capital do território que se separou da Sérvia em 2008.

Hostilidade com Sérvia

A hostilidade entre Kosovo e Sérvia persiste desde a guerra da década de 1990 entre as forças sérvias e os insurgentes albaneses de Kosovo. Belgrado se recusou a reconhecer a declaração de independência do Kosovo.

Desde que chegou ao poder em 2021, Kurti tem procurado implementar uma política de resistência à Sérvia.

Suas iniciativas foram bem recebidas por grande parte da maioria albanesa kosovar, e uma das poucas pesquisas disponíveis projeta liderança do VV, que pode ganhar cerca de metade dos votos.

Controle sobre o território

A campanha de Kurti tem insistido que o governo tem mais controle sobre o território kosovar do que em qualquer outro momento desde a independência.

O país tem uma população de 1,6 milhão de habitantes e outros 800 mil vivendo no exterior, principalmente na Alemanha e na Suíça.

Após o fim da guerra, os remanescentes das instituições do governo sérvio continuaram a prestar serviços – de saúde a educação – aos sérvios em Kosovo.

Mas Kurti procurou pôr fim a isso no ano passado. Muitos dos rivais de Kurti, espalhados por cerca de 20 partidos de oposição, concentraram sua campanha na incerteza econômica em Kosovo, um dos países mais pobres da Europa.

md (EFE, AFP)