EUA advertem europeus a não suspenderem embargo de armas à China

Os Estados Unidos advertiram a União Européia a não suspender o embargo à venda de armas, imposto à China em 1989, após o massacre na Praça da Paz Celestial. A secretária de Estado norte-americana, Condoleezza Rice, disse que tal passo "representaria um risco à paz e à segurança".

Rice elogiou, ao mesmo tempo, a posição de seu colega de pasta da Alemanha, Joschka Fischer, nesta questão. Pressionado por seu partido, Os Verdes, Fischer tende a rejeitar o fim do embargo, defendido sobretudo pelo chanceler federal alemão Gerhard Schröder e o presidente francês Jacques Chirac.

Enquanto Fischer condiciona o fim do embargo a uma solução pacífica do conflito entre a China e Taiwan e à melhora da situação dos direitos humanos em território chinês, Schröder aposta numa normalização rápida das relações e numa cooperação mais estreita entre a UE ea China.