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Blair pede união e transformação ao Partido Trabalhista

26 de setembro de 2006
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Blair (e) e Brown, seu provável sucessorFoto: AP
Parteikonferenz Labour Gordon Brown Britischer Finanzminister und Parteichef Tony Blair
Blair (e) e Brown, seu provável sucessorFoto: AP

Em seu último discurso como primeiro-ministro no congresso do Partido Trabalhista, Tony Blair, fez um apelo ao seu partido nesta terça-feira (26/09) para se mantenha unido e se adapte às mudanças, para poder enfrentar questões globais como a mudança climática, o crime organizado e o terrorismo, e vencer a próxima eleição no Reino Unido.

Blair disse que sua decisão de renunciar como primeiro-ministro britânico e presidente do Partido Trabalhista no ano que vem foi correta. No final do discurso de uma hora, várias vezes interrompido por aplausos, ele disse que "o partido tem de manter a coragem, se quiser continuar no poder". Blair prometeu prestar sua contribuição para que o Labor vença a próxima eleição parlamentar, prevista para 2009. Seria a quarta vitória consecutiva do partido.

A popularidade de Blair vem caindo, devido ao apoio à guerra no Iraque, às políticas em relação ao Oriente Médio e às reformas liberais. Pesquisas de opinião recentes mostram que oposição conservadora, liderada pelo jovem David Cameron, está à frente dos trabalhistas.

O premiê ressaltou que a luta contra o terrorismo continuará sendo um desafio para o partido na era pós-Blair. E esta luta precisa ser conduzida em aliança com os Estados Unidos, acrescentou. "Às vezes, é difícil ser o mais forte aliado dos Estados Unidos. Mas também a integração na União Européia não é fácil", disse.

Pouco antes do discurso do premiê, circularam rumores na mídia britânica de que sua esposa, Cherie Blair, havia chamado o ministro das Finanças, Gordon Brown, de "mentiroso". Brown apresentou-se nesta segunda-feira no congresso anual do Partido Trabalhista como candidato à sucessão de Tony Blair, do qual há anos é considerado um concorrente.