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Assassinato de jornalista choca Turquia e causa indignação na Europa

20 de janeiro de 2007
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O assassinato do jornalista Hrant Dink, acusado de traição por afirmar que o massacre de armênios pelo Império Otomano na Primeira Guerra Mundial foi um ato de genocídio, chocou a Turquia e causou indignação na Europa.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que se trata de um "atentado abominável contra todos nós como nação, contra a nossa unidade e convivência, contra a paz e a estabilidade. A liberdade de pensamento e nossa vida democrática foram baleadas", afirmou.

Até a manhã deste sábado, oito pessoas haviam sido detidas por suspeita de envolvimento no assassinato ocorrido na sexta-feira (19/01), informam meios de comunicação turcos. A Anistia Internacional e o diretor do Centro de Estudos Turcos em Essen, Faruk Sen, acusaramm as autoridades turcas, sobretudo a polícia, de ter criado um clima favorável ao crime.

O comissário de Ampliação da União Européia, Olli Rehn, classificou Dink como um "respeitado pensador e defensor da liberdade de expressão na Turquia. Estou chocado e muito triste com este ato brutal de violência", disse. A presidência alemã da UE, os EUA e a Armênia também condenaram o assassinato.

Em 2006, o editor da revista editor da revista Agos e defensor da minoria armênia na Turquia, recebeu o prêmio internacional Henri Nannen, concedido pela revista alemã Stern e a editora Gruner+Jahr a profissionais que se destacam pela qualidade de seu trabalho jornalístico. (gh)