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ConflitosRepública Democrática do Congo

À lupa: E agora, o que se segue ao acordo RDC-Ruanda?

4 de julho de 2025

Mediado pelos EUA e apoiado pelo Qatar, o acordo de paz entre a República Democrática do Congo e o Ruanda está a ser saudado como histórico. A esperança de pôr termo a décadas de guerra é grande, mas analistas continuam pessimistas.

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A República Democrática do Congo (RDC) e o Ruanda estão otimistas quanto ao seu acordo de paz.

As Nações Unidas, a União Africana e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, saudaram-no como um ponto de viragem histórico e um "passo importante para o desanuviamento, a paz e a estabilidade".

Mas como é que o acordo vai funcionar?

O acordo inclui seis componentes essenciais com várias disposições fundamentais sobre questões como a integridade territorial, o fim do apoio do Estado aos grupos armados e a proteção de civis e agentes humanitários.

O acordo também dá aos EUA acesso a minerais críticos - pelo seu papel de mediador. Esta disposição tem levantado dúvidas sobre o papel dos EUA e a motivação por traz do acordo.

Trump vê o acordo como um fim automático da "violência e destruição". Mas alguns analistas discordam, especialmente porque os rebeldes da Aliança do Rio Congo afirmam que o acordo de paz não se aplica a eles.


 

Adwoa Domena Adwoa especializa-se em reportagens sobre o mundo dos negócios e histórias de interesse humano.