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Sissoco Embaló desafia líder da Liga dos Direitos Humanos

17 de abril de 2025

O Presidente Umaro Sissoco Embaló considera a Liga Guineense dos Direitos Humanos como um "partido político". O líder da organização, Bubacar Turé, foi intimado a comparecer no Ministério Público.

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Guiné-Bissau | Presidente Umaro Sissoco Embaló, em dezembro de 2023
Presidente Umaro Sissoco Embaló culpa a Procuradoria-Geral da República por não ter averiguado a escritura da Liga Guineense dos Direitos Humanos, que ele considera ser "um partido político"Foto: Privat

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou hoje (17.04) a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) "um partido político", pela forma como tem sido dirigida pelo atual líder, o jurista Bubacar Turé.

"O Procurador-Geral da República (PGR) deve averiguar a escritura da Liga, o seu objeto e ver se está tudo conforme. Se não, é só extinguir a Liga", afirmou Sissoco.

Em declarações aos jornalistas à saída da reunião semanal do Conselho de Ministros, o chefe de Estado comentou o facto do Ministério Público ter intimado a depor, esta quinta-feira, o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos para esclarecer as suas recentes afirmações.

Turé afirmou na semana passada que todos os doentes em tratamento no primeiro centro de hemodiálise da Guiné-Bissau, no Simão Mendes, principal hospital do país, morreram. Entretanto, Umaro Sissoco Embaló garantiu que aquelas revelações são falsas e instou Bubacar Turé a prová-las na Justiça.

"Bubacar foi muito infantil e irresponsável. Ninguém o vai tratar fora da lei", adiantou. "Se isso acontecer, ele que apresente queixa na Justiça", sublinhou o Presidente guineense.

Bubacar Turé encontra-se no interior da Guiné-Bissau, e a direção da Liga pediu o adiamento da sessão para permitir que ele chegue a Bissau, segundo explicaram fontes da organização, cuja atuação Sissoco Embaló questiona.

"A Liga protege a toda a gente. Nisso estamos de acordo, mas fazer esse trabalho como o Bubacar está a fazer, isso não é correto", observou Embaló.

Liga Guineense defende consolidação da democracia no país

Lusa Agência de notícias