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Membro da FRELIMO morto em Inhambane

14 de março de 2025

Para além da vítima mortal, mais quatro pessoas "sofreram agressões" após invasão por populares da sede da FRELIMO de Inharime. É a terceira sede da FRELIMO vandalizada em Inhambane em menos de dois meses.

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Bandeira da FRELIMO, Nampula
Trata-se da terceira sede da FRELIMO vandalizada em Inhambane em menos de dois mesesFoto: N. Issufo/DW

A vítima mortal era presidente do conselho de jurisdição provincial da Organização da Juventude Moçambicana (OJM), um braço do partido no poder em Moçambique, e perdeu a vida após ser agredido pelos populares que invadiram a sede distrital de Inharime durante uma reunião partidária na manhã de quarta-feira (12.03), explicou Essau Maela, o secretário provincial para a área de mobilização, avançando que pelo menos mais quatro membros da FRELIMO sofreram agressões.

"Os manifestantes queimaram as bandeiras do partido que estavam nos mastros e depois atearam fogo em alguns compartimentos da sede (...). Ainda não terminámos o levantamento dos danos porque, infelizmente, este incidente acabou concorrendo para a perda de uma vida", disse Essau Maela, sem avançar as causas dos protestos.

"Salvou-se a infraestrutura"

"Após a chegada das Forças de Defesa e Segurança, para dissuadir [os manifestantes], foi possível controlar o fogo e salvou-se a infraestrutura (...), mas foram destruídos alguns equipamentos (...) e temos pertences que desapareceram", acrescentou.

Esta é a terceira sede do partido FRELIMO vandalizadanaquela província do sul de Moçambique em protestos, em menos de dois meses.

Em 24 de fevereiro, populares em protesto em Inhambane vandalizaram duas sedes distritais da FRELIMO, disse à Lusa, na altura, o secretário provincial para área da mobilização do partido.

Moçambique vive desde outubro um clima de forte agitação social, com manifestações e paralisações convocadas, primeiro, pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que rejeita os resultados eleitorais.

FRELIMO: "Vandalizar sedes não faz parte do nosso partido"

Lusa Agência de notícias