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Governo não sabe onde estão 300 ex-combatentes da RENAMO

25 de abril de 2025

O Governo moçambicano admite dificuldades em localizar cerca de 300 ex-guerrilheiros da RENAMO, impedindo o pagamento de pensões no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração.

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Ex-combatentes da RENAMO
Ex-combatentes da RENAMOFoto: Marcelino Mueia/DW

"A fixação de pensões do grupo [desmobilizados da RENAMO] encontra-se na fase final, sendo a preocupação do Governo a dificuldade de localizar os remanescentes 298 desmobilizados constantes da lista do DDR", disse o ministro da Planificação e Desenvolvimento, Salim Valá, respondendo a perguntas dos deputados no parlamento, onde o Governo defende desde quinta-feira o Programa Quinquenal do Governo (PQG) 2025-2029. 

Os dados atualizados avançados hoje (25.04) pelo Governo indicam que pelo menos 4.536 dos 5.221 antigos guerrilheiros da RENAMO, na altura a maior força da oposição no país - abrangidos pela desmilitarização no âmbito dos acordos de paz de Maputo - já estão a receber as suas pensões. 

Segundo Valá, está igualmente em curso o "saneamento de irregularidades" de 92 antigos guerrilheiros e outros 84 casos na fase de análise para integrar a lista dos beneficiados. 

Em outubro, o Governo tinha avançado já estarem a receber pensões 3.816 dos 5.221 desmobilizados da RENAMO.

O processo de DDR, iniciado em 2018 no âmbito do acordo de paz entre as partes, abrange 5.221 antigos guerrilheiros da RENAMO, dos quais 257 mulheres, e terminou em junho de 2023, com o encerramento da base de Vunduzi, a última da RENAMO, localizada no distrito de Gorongosa, província central de Sofala. 

Manica: Ex-guerrilheiros da RENAMO defendem Momade

Lusa Agência de notícias