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FRELIMO e ZANU-PF querem reforçar cooperação

7 de junho de 2025

A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e a União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (ZANU-PF), partidos no poder em Moçambique e no Zimbabué, manifestam intenção de reforçar a cooperação política.

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 FRELIMO
"Moçambique e Zimbabué são um único povo", diz secretário-geral da FRELIMO, Chakil AboobacarFoto: N. Issufo/DW

“Moçambique e Zimbabué são um único povo. As fronteiras não foram criadas por nós e estas fronteiras não vão impedir a nossa ligação sanguínea”, declarou o secretário-geral da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), Chakil Aboobacar.

Aboobacar falava durante uma reunião com o seu homólogo da União Nacional Africana do Zimbabué - Frente Patriótica (ZANU-PF), Obert Mpofu, no âmbito de uma visita de trabalho que o secretário-geral do partido no poder em Moçambique realiza a Harare, capital do Zimbabué.

Segundo Chakil Aboobacar, as relações entre as duas forças políticas é histórica e é necessário reforçar a cooperação, sobretudo na formação de quadros dos dois partidos.

“Vamos trabalhar juntos para a prosperidade dos nossos povos”, frisou Chakil Aboobacar, que também agradeceu o partido no poder no Zimbabué pelo apoio à FRELIMO nas últimas eleições gerais em Moçambique, em outubro do ano passado.

“Graças a este apoio, o nosso partido venceu as eleições em todas as províncias e na diáspora”, acrescentou o secretário-geral da Frelimo.

O secretário-geral da ZANU-PF lembrou que os dois partidos partilham um trajeto histórico de luta pela libertação, destacando o fortalecimento contínuo da cooperação nos últimos anos.

“Os nossos dois partidos foram moldados por sangue, sacrifício e forte convicção no direito dos nossos povos de escolher os seus próprios destinos”, declarou Obert Mpofu.

A FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência do país (1975), mantém uma forte afinidade histórica com a ZANU-PF, que governa o Zimbabué desde a independência daquele país, em 1980.

Sob a liderança da FRELIMO, após a independência, Moçambique albergou a maioria dos membros da direção da ZANU-PF no país, incluindo o falecido ex-Presidente Robert Mugabe, na altura da guerra pela independência do Zimbabué contra o colonialismo britânico.

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Lusa Agência de notícias