Tinubu realça ganhos económicos, mas insegurança persiste
29 de maio de 2025Desde 2023, as políticas do Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, - a eliminação de um subsídio dispendioso ao preço da gasolina, cortes nos subsídios ao preço da eletricidade e duas desvalorizações cambiais - desencadearam uma das piores crises no custo de vida com taxas de inflação superiores a 23%.
"As nossas reformas económicas estão a funcionar. Estamos no bom caminho para construir uma nação maior e economicamente mais estável", afirmou Tinubu..
Segundo Tinubu, as medidas foram necessárias para evitar uma grave crise fiscal que teria conduzido a "uma inflação galopante, ao incumprimento da dívida externa e a uma economia em queda livre".
Tinubu afirmou que o défice orçamental diminuiu acentuadamente para 3,0% do PIB em 2024, contra 5,4% em 2023.
Segundo o Banco Mundial, a situação fiscal da Nigéria melhorou nos últimos meses, mas alertou para o facto de a inflação, persistentemente elevada, continuar a ser um desafio.
Tinubu frisou ainda que a segurança melhorou, afirmando que a insurgência no noroeste da Nigéria foi contido, que as auto-estradas estão mais seguras e que os agricultores “voltaram a cultivar a terra”. Contudo, os ataques e os raptos persistem e a insegurança continua em várias regiões.
A Amnistia Internacional afirmou num relatório que pelo menos 10.217 pessoas foram mortas em ataques de homens armados nos dois anos desde que Tinubu tomou posse.
O partido no poder, o Congresso de Todos os Progressistas (APC), apoiou a sua candidatura a um segundo e último mandato nas próximas eleições, previstas para o início de 2027.