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Daniel Chapo e nove partidos aprovam plano para o diálogo

30 de abril de 2025

Presidente da República, Daniel Chapo, e representantes de nove partidos políticos aprovaram hoje o Plano de Ação para o Diálogo Político Nacional, instrumento previamente validado pela Assembleia da República.

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Daniel Chapo (foto de arquivo)
Daniel Chapo (foto de arquivo)Foto: Amanuel Sileshi/AFP

"A comissão técnica elaborou este plano de ação, analisamos e chegamos à conclusão que está em condições, a base estava elaborada e havia a necessidade de aprovarmos", disse o Presidente moçambicano, Daniel Chapo, esta quarta-feira (30.04).

O documento define os passos concretos e o calendário para a implementação das atividades nos próximos anos, com vista ao restabelecimento da paz social e política em Moçambique.

Na sessão do grupo responsável pela implementação do diálogo, foram igualmente aprovados os Termos de Referência para a seleção de personalidades das organizações da sociedade civil que integrarão o grupo de trabalho, bem como a proposta do Regulamento de Funcionamento da Comissão Técnica.

"Nova Fase"

Segundo o Presidente da República, que falava no final de mais uma sessão do Diálogo Político, a aprovação destes instrumentos marca o início de uma nova fase operativa do Diálogo Nacional Inclusivo.

Com a aprovação do regulamento da Comissão Técnica, o Chefe do Estado explicou que este órgão será responsável pela coordenação operacional do processo.

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Chapo referiu ainda que foram introduzidas pequenas alterações relacionadas com o mecanismo de fiscalização, que passa agora a ser exercido de forma colegial por quatro membros que compõem a chefia da Comissão Técnica.

"Apenas um ponto"

"Apenas houve um ponto na estrutura em que aparecia a figura do fiscal. Mas achamos que a figura de fiscal passa a ser o vice-relator e a fiscalização deve ser coletiva, sendo feita pelo presidente, vice-presidente, relator e vice-relator.”

O Presidente sublinhou que o grande objetivo é permitir que o diálogo aconteça de forma abrangente:

"Vamos dar os passos subsequentes para que o diálogo nacional inclusivo possa acontecer e todos os estratos sociais possam discutir melhor sobre o que queremos ser como sociedade moçambicana."

Silaide Mutemba Correspondente da DW África em Maputo