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BAD debate agenda para o Desenvolvimento Sustentável em África

9 de junho de 2011

Decorre em Lisboa a Assembleia Anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) com delegados de mais de 70 países acionistas e representações de alto nível de instituições financeiras e organizações internacionais.

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Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) é um banco multinacional de desenvolvimento, criado em 1964, do qual são membros 53 países africanos. É financiado por 24 países europeus, americanos e asiáticos. Sua missão é fomentar o desenvolvimento económico e progresso social na África.Foto: ADB

Nas discussões que têm lugar até sexta-feira, 10 de Junho de 2011, são debatidas as crises que afetam algumas regiões africanas, como a que se vive no norte de África, ou a situação no Sudão e na Costa do Marfim.

BAD coloca foco sobre os países do norte de África

De salientar que os três países magrebinos Tunísia, Marrocos e Egito juntos representam cerca de 47 por cento do total dos empréstimos concedidos pelo Banco.

Tunis Absperrung Tunesien Tourismus
Na sequência das convulsões políticas nos países do Magrebe muitos setores económicos foram gravemente afetados. Na foto: Turismo na Tunisia sofre temporáriamente cortes.Foto: Thomas Rassloff

A esse respeito Charles Boamah, vice-presidente do BAD, manifestou algum otimismo, salientanto que estes países sempre cumpriram os seus compromissos perante o Banco e estão comprometidos em continuar a cumprir.

Por sua vez, o presidente do BAD, Donald Kaberuka, uma das figuras de destaque na abertura desta Assembleia Anual, manifestou a sua "grande preocupação" relativamente às consequências da crise líbia para os seus vizinhos, nomeadamente para a economia da Tunísia.

Costa do Marfim necessita de apoio especial

O BAD também acompanha a situação na Costa do Marfim. Janvier Litse, diretor regional da instituição, lembra que o país saiu de uma crise pós-eleitoral muito grave, com efeitos negativos enormes na economia. Por isso é urgente um plano de assistência. Em entrevista à Deutsche Welle Janvier Litse salientou:

Elfenbeinküste Duékoué Flüchtlinge
O conflito pós-eleitoral na Costa do Marfim gerou uma onda de refugiados. O país precisa de dinheiro para realojar os refugiados.Foto: AP

"O apoio do BAD à Costa do Marim será de cerca de 150 milhões de dólares destinados ao orçamento do Estado."

Trata-se de dinheiro que se destina a ações imediatas em setores como educação, a reconstrução e reabertura de escolas, abrangendo os refugiados. A saúde é outra prioridade. Faltam medicamentos e água potável.

Autor: João Carlos (Lisboa) / António Cascais

Revisão: António Rocha