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Angola: Ativistas agendam nova manifestação em Luanda

12 de fevereiro de 2025

Um grupo de ativistas anunciou a realização de uma manifestação no próximo sábado, em Luanda. Protesto será contra o elevado custo de vida, a fome, e o desemprego.

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Protesto em Luanda, em novembro de 2024
Protestos em Luanda são sempre altamente escoltados pelas autoridades policiaisFoto: Borralho Ndomba/DW

Um grupo de ativistas anunciou esta quarta-feira (12.02) a realização de uma manifestação no sábado, em Luanda, para protestar contra o elevado custo de vida, a fome, pobreza, desemprego e exigir a construção de balneários público na capital angolana.

Segundo o ativista Serrote José de Oliveira, a manifestação "pacífica e ordeira" é uma promoção da denominada Unidade Nacional para Total Revolução em Angola (UNTRA) e foi comunicada às autoridades administrativas e policiais de Luanda.

"Vamos protestar contra o desemprego, exigir ao governador de Luanda para construir balneários públicos, porque os cidadãos em Luanda fazem necessidades em qualquer esquina, e também os 500 mil empregos prometidos pelo Presidente da República que não estamos a ver", disse hoje o líder da UNTRA à Lusa.

A manifestação, com concentração agendada para sábado de manhã, no Mercado de São Paulo, deve percorrer várias ruas de Luanda até ao Largo da Maianga. Visa igualmente alertar as autoridades para a redução da cesta básica e melhoria das condições de vida dos cidadãos, referiu.

Serrote José de Oliveira, também conhecido como "General Nila", disse que a sua organização já comunicou a realização da manifestação ao governo de Luanda, ao ministro do Interior e ao Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional.

Reiterou que a marcha será "ordeira e pacífica", sendo objetivo passar a sua mensagem para que o Governo resolva o problema do povo angolano, pedindo postura republicana aos efetivos da polícia nacional.

"Estamos apenas a cumprir o que está na lei, mostrar descontentamento não é crime, é apenas exigir os nossos direitos e esperamos uma postura republicana da polícia", concluiu o ativista, exortando os luandenses a participaram da manifestação. 

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Lusa Agência de notícias
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