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Ataques no Niassa: FDS "estão a atingir objetivos"

11 de maio de 2025

Presidente moçambicano garante que autoridades estão a perseguir os supostos rebeldes que atacaram a Reserva Especial do Niassa. "Gostaríamos de fazer com que aquela reserva continue a ser um destino turístico", disse.

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Lago do Niassa, Moçambique
Ataques no Niassa: "Gostaríamos de fazer com que aquela reserva continue a ser um destino turístico", disse Daniel Chapo.Foto: Conceição Matende/DW

"Neste momento houve estes ataques, mas nós estamos a trabalhar com as Forças de Defesa e Segurança, que estão no terreno a perseguir os terroristas e os desenvolvimentos que temos é que realmente as nossas FDS estão a atingir os objetivos", declarou Daniel Chapo, citado pela comunicação social, ao responder a perguntas de jornalistas, no final da visita de Estado à Tanzânia.

Em causa estão ataques na Reserva Especial do Niassa (REN) de supostos rebeldes, que causaram dois mortos, dois desaparecidos e mais de 1.500 deslocados, segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Na mesma ocasião, o Presidente de Moçambique apelou para o fim dos ataques, referindo que os moçambicanos pedem a paz para o desenvolvimento do país.

"e para isso precisamos de trabalhar bastante para que o terrorismo seja combatido e o nosso objetivo é que o país um dia fique sem terroristas", acrescentou.

Como então? Luta antiterrorismo em Cabo Delgado corre bem?

No final do mês passado, a Polícia moçambicana afirmou estar a investigar ataques de grupos rebeldes numa zona de caça desportiva da REN, vizinha de Cabo Delgado, e que causaram dois mortos e dois desaparecidos.

Forças destacadas

Na terça-feira, as autoridades moçambicanas anunciaram terem destacado uma força policial permanente para garantir a segurança nas áreas da REN, alvos de ataques por supostos rebeldes.

"As FDS no seu todo prontamente deslocaram-se ao local do facto, tendo, de forma muito vigorosa, sido imposto o destacamento permanente destas FDS, que é para garantir a segurança e estabilidade naquele local. Há todo interesse das FDS em prover segurança a estas coutadas que denotaram esses ataques", disse o porta-voz do comando-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Leonel Muchina.

O acampamento de caça desportiva de Mariri, área com 42 mil quilómetros de terra em oito distritos que abrange também Cabo Delgado, terá sido invadida por homens armados na tarde de 29 de abril, noticiou no dia seguinte a comunicação social moçambicana.

Trata-se do segundo caso de alegadas movimentações terroristas na REN, tendo a primeira sido registada em 24 de abril.  

Lusa Agência de notícias
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